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Melasma

Manchas escuras na pele não têm cura, mas há tratamentos disponíveis

O que é melasma?

Também chamado de cloasma, o melasma é um tipo de mancha amarronzada ou escurecida que surge em áreas expostas ao sol. Mesmo em tons de rosa, as manchas aparecem no rosto, mas também em outros pontos mais expostos do corpo, como braços, colo e pescoço, sem que outros sintomas sejam sentidos.

O melasma ocorre com maior frequência nas mulheres, especialmente nas de pele parda e negra. A média de idade do surgimento do problema de pele na população brasileira é de 28 anos.

Homens também podem apresentar melasma, apesar de ser mais raro. Em geral, 90% dos casos ocorrem no sexo feminino e somente 10% no masculino.

Embora não provoque consequências danosas ao organismo dos portadores, a condição é capaz de ocasionar prejuízos do ponto de vista emocional e psicológico.

Quais são os tipos de melasma?

Existem três tipos de melasma mais conhecidos:

  • Epidérmico: quando há depósito aumentado de pigmento na epiderme (camada mais superficial da pele)
  • Dérmico: caracterizado pelo depósito de melanina (substância responsável por dar coloração à pele e aos pelos) ao redor dos vasos superficiais e profundos
  • Misto: quando há excesso de pigmento na epiderme em certas áreas e na derme (camada intermediária da pele) em outras regiões

Essa classificação é útil, porque ajuda o médico a prever o grau de sucesso do tratamento, já que quanto mais profundo localiza-se o pigmento, mais difícil é alcançá-lo.

Quais são os sintomas de melasma?

Os sinais do melasma são o escurecimento de áreas da pele expostas ao sol, em sua maioria, na face. As cores das manchas (que não coçam, doem ou ardem) variam conforme o tom de pele da pessoa, e seu formato é irregular.

Quando causado pela gravidez, as alterações hormonais favorecem a liberação de melanina (pigmento). Nessa condição, as manchas são chamadas de cloasma gravídico, e a tendência é irem desaparecendo aos poucos após o parto.

O melasma no rosto apresenta três tipos de padrão facial, conforme as regiões em que pode surgir:

  1. Malar (maçãs do rosto)
  2. Centrofacial (testa, acima do lábio, nariz e queixo)
  3. Mandibular (áreas ao redor da mandíbula)

Quais são as causas e fatores de risco para o melasma?

As manchas escurecidas surgem porque os melanócitos, que são as células da pele responsáveis pela produção de melanina (substância que dá a cor da pele), começam a trabalhar exageradamente, produzindo-a em excesso, o que resulta em escurecimento localizado da pele.

A causa exata do melasma ainda não é conhecida. No entanto, há alguns fatores que aumentam o risco de se desenvolver a condição:

  • Gênero: sendo predominante em mulheres
  • Predisposição genética
  • Exposição solar ou a luzes artificiais
  • Alterações hormonais: gravidez, uso de anticoncepcionais hormonais (pílulas, DIU com hormônio, adesivos), terapia de reposição hormonal pós-menopausa e distúrbios da tireoide

As mulheres grávidas devem ter um cuidado especial com a pele do rosto. Além dos riscos que todos corremos por exposição excessiva ao sol, elas podem desenvolver melasma ou máscara gravídica (manchas amarronzadas nas bochechas). A condição tem tratamento, embora nem sempre seja eliminada 100%. Por isso, o ideal é mesmo a prevenção, evitando sol e calor e utilizando alta proteção solar.

Como é o diagnóstico da doença?

Ao perceber os sinais do surgimento de melasma, é importante agendar um horário com o médico especialista em pele para avaliação em consultório. O diagnóstico é feito pelo dermatologista através do reconhecimento de sua aparência típica de manchas na face, além da análise do histórico pessoal e familiar. Uma luz negra (lâmpada de Wood) também pode ser utilizada para ajudar na confirmação da suspeita.

É preciso estabelecer o diagnóstico diferencial do melasma com algumas doenças inflamatórias que também provocam hiperpigmentação na pele do rosto ou em outras áreas do corpo, como dermatite de contato, acne, eczema e doença de Addison (que afeta a produção de hormônios pela glândula adrenal). A hiperpigmentação também pode ser induzida pelo uso de medicamentos (antibióticos, como a tetraciclina e a ciclofosfamida; antimaláricos e o cloridrato de amiodarona, indicado para cardíacos).

É mais comum que seja detectado o tipo misto de melasma e, muito raramente, é necessária uma biópsia da pele para excluir outras causas para a hiperpigmentação no local.

Melasma tem cura? Qual é o tratamento?

Não há cura definitiva para o melasma.

O dermatologista é o especialista indicado para orientar o paciente sobre o tratamento dessa condição, de acordo com as características das manchas, local em que aparecem e frequência. O objetivo é clarear as áreas escurecidas e diminuir a produção de melanina.

São indicados medicamentos em forma de cremes (hidroquinona, ácido glicólico, ácido retinóico, arbutin, cisteamine e ácido azelaico, entre outras substâncias) que devem ser aplicados sobre as manchas ou recomendados procedimentos estéticos como peeling químico (superficial, para esfoliação cutânea), lasers, luz pulsada, ultrassom, radiofrequência ou dermoabrasão (raspagem cirúrgica ou peeling mecânico), que também ajudam a clarear as áreas afetadas.

Além disso, é fundamental passar protetor solar com no mínimo FPS 30, diariamente, mesmo em dias nublados ou dentro de casa, e evitar a exposição ao sol durante o tratamento.

É importante também que a pessoa tenha uma alimentação rica em alimentos fontes de vitamina E, C e selênio, como tomate, espinafre, beterraba, laranja e castanhas, pois auxiliam na regeneração da pele.

O acompanhamento médico constante é essencial em função dos efeitos colaterais do tratamento e para contar com a orientação de evitar o uso de determinados produtos estéticos e procedimentos capazes de fazer com que o melasma piore, tornando sua aparência ainda mais perceptível.

Como é a prevenção do melasma?

Melasma é uma condição adquirida, de caráter crônico, que exige atenção continuada para evitar a fotoexposição desprotegida aos raios ultravioleta emitidos pela luz do sol e pelas fontes de luz visível que, de uma forma ou outra, são responsáveis pelo aparecimento e recorrência das lesões.

Portadores de melasma devem usar diariamente protetor solar de amplo espectro com FPS igual ou superior a 30. O produto deve ser reaplicado no rosto e áreas expostas a cada duas horas, se a pessoa permanecer ao ar livre e sempre que molhar a pele ou suar muito.

Além disso, uma dica é utilizar antioxidantes tópicos, como a vitamina C, que atuam como potencializadores do filtro solar. Converse com seu dermatologista sobre esse tipo de cosmético.

Para preservar sua saúde, não esqueça de agendar consultas periódicas para realizar check-ups médicos e os exames solicitados pelos especialistas, principalmente para monitorar alterações hormonais. Se você é mulher e já apresentou os sintomas ou tem tendência a desenvolver melasma, peça informações ao seu ginecologista sobre o melhor método anticoncepcional ou sobre a necessidade e formas de reposição de hormônios.

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