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IST (Infecção Sexualmente Transmissível)

Condição pode se desenvolver após relações sexuais sem proteção. Algumas infecções não têm cura

O que é IST?

Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) são condições em que a pessoa pode obter de qualquer tipo de atividade sexual sem proteção envolvendo boca, ânus, vagina ou pênis.

Os vírus, bactérias ou parasitas causadores dessas infecções podem passar de uma pessoa para outra no sêmen, sangue, fluidos vaginais e outras secreções corporais.

Às vezes, porém, essas infecções podem ser transmitidas de maneira não sexual, como de mães para filhos durante a gravidez ou parto, ou por meio de agulhas compartilhadas ou transfusões de sangue.

As infecções sexualmente transmissíveis nem sempre causam sintomas. Em razão disso, é possível contraí-las de pessoas com uma aparência perfeitamente saudável que podem nem saber que têm uma doença.

Saiba mais sobre IST's com o urologista Dr. Hugo Octaviano

Qual é a diferença entre IST e DST?

Infecção sexualmente transmissível é o termo mais atual, que substituiu Doença Sexualmente Transmissível (DST).

IST é a expressão mais precisa para descrever a condição, pois uma pessoa pode ser portadora de uma infecção, mas não estar doente naquele momento. Como exemplo, pessoas que carregam o vírus HIV, mas com os tratamentos antivirais adequados podem passar a vida toda sem nunca adoecer.

O que causa IST?

Infecções sexualmente transmissíveis podem ser causadas por:

  • Bactérias: gonorreia, sífilis e clamídia são exemplos de infecções causadas por bactérias
  • Parasitas: a tricomoníase é causada por um protozoário
  • Vírus: as infecções causadas por vírus incluem HPV, herpes genital, HIV e hepatites B e C

Transmissão de mães para bebês

Algumas das principais ISTs, como gonorreia, clamídia, HIV e sífilis, podem ser transmitidas de mãe para filho no parto ou durante a gravidez.

Essas infecções em bebês conseguem causar graves problemas ou levar a óbito. Todas as grávidas devem ser examinadas para detectar infecções e poderem ser tratadas.

Essa avaliação é feita por meio de exames pré-natais, por isso é essencial que toda mulher, ao engravidar, procure atendimento pré-natal, para ter acesso a tratamento e assistência.

Quais são os principais sintomas?

Infecções sexualmente transmissíveis podem ter uma variedade de sinais ou não ter sintomas. Em razão disso, elas podem não ser percebidas até que surjam complicações ou um parceiro seja diagnosticado. Sintomas e sinais que podem ser indícios de IST incluem:

  • Bolhas, feridas ou inchaços nos órgãos genitais ou na região do ânus e boca
  • Dor ou ardência ao urinar
  • Corrimento do pênis
  • Corrimento vaginal incomum acompanhado de cor, coceira ou odor
  • Sangramento vaginal incomum
  • Dor ou qualquer sangramento durante ou após o sexo
  • Gânglios linfáticos ("ínguas") doloridos e inchados, sobretudo na região da virilha, mas em alguns casos mais espalhados
  • Dor abdominal inferior
  • Caroços ou crescimentos de pele ao redor dos órgãos genitais ou no ânus
  • Coceira nos genitais ou ânus
  • Verrugas ao redor de seus órgãos genitais ou ânus
  • Verrugas na boca ou garganta (sintoma muito raro)

Além disso, a pessoa também pode ter sintomas em todo o corpo, incluindo:

  • Erupção na pele no tronco, mãos ou pés
  • Perda de peso
  • Diarreia
  • Suores noturnos
  • Dores, febre e calafrios
  • Icterícia (amarelecimento da pele e do branco dos olhos)

Os sinais podem surgir apenas alguns dias depois da exposição. No entanto, pode levar anos até que a pessoa tenha algum problema perceptível, dependendo do causador da infecção. As ISTs surgem, sobretudo, nos genitais, mas também podem aparecer em outras áreas como palma das mãos, língua ou olhos.

Durante a higiene pessoal, devemos observar o nosso corpo, pois isso pode ajudar a identificar uma IST em seu estágio inicial. Sempre que for notado algum sintoma, deve-se buscar um serviço de saúde, independentemente de quando aconteceu a última relação sexual. E, quando indicado, deve-se avisar a parceira ou parceiro.

Quais são os tipos de ISTs mais comuns?

  • Cancro mole (cancroide)
  • Papilomavírus humano (HPV)
  • Donovanose
  • Doença Inflamatória Pélvica (DIP)
  • Linfogranuloma venéreo (LGV)
  • Infecção pelo HTLV
  • Sífilis
  • Tricomoníase
  • Clamídia
  • Gonorreia
  • Verrugas genitais
  • Herpes genital
  • Hepatite B e C
  • HIV (Aids)
  • Vaginite (inflamação da vagina)

Fatores de risco

Todo indivíduo sexualmente ativo corre o risco de algum grau de exposição a uma infecção sexualmente transmissível. Fatores que podem aumentar esse risco incluem:

Fazer sexo sem proteção

A penetração vaginal, anal ou oral por alguém infectado que não esteja usando preservativo aumenta significativamente o risco de contrair uma IST. O uso impróprio ou inconsistente de preservativos também pode aumentar o risco.

O sexo oral pode ser menos arriscado, mas as infecções ainda podem ser transmitidas sem uso de proteção, especialmente em pessoas imunocomprometidas (portadoras de câncer, usuários de medicamentos como corticoides e imunossupressores por causa de uma variedade de doenças).

Lembrando que o preservativo deve ser trocado a cada relação e cada local diferente de penetração dentro de um mesmo ato sexual, ou seja, se um casal vai fazer sexo oral, vaginal e anal, para cada uma dessas áreas o preservativo deve ser trocado por um novo.

Ter um histórico de ISTs

Ter uma IST torna muito mais fácil o estabelecimento de outra infecção sexual.

Atividade sexual à força

Lidar com estupro ou agressão é difícil, mas é importante consultar um médico o mais rápido possível para receber triagem, tratamento e apoio emocional.

Abuso de álcool ou uso de drogas recreativas

O uso indevido de substâncias como álcool e drogas pode inibir o julgamento da pessoa, a tornando mais disposta a participar de comportamentos de risco.

Drogas injetáveis

O compartilhamento de agulhas espalha muitas infecções graves, incluindo hepatite B, C e HIV

Estar com lesões nos genitais ou na boca

Se estiver com alguma fissura, corte, ferida, qualquer machucado na boca, genitais, região do ânus, evite o contato sexual até que isso tenha se resolvido. Busque avaliação médica. Ter a pele ou mucosa aberta facilita a entrada de organismos causadores de ISTs.

Qual o melhor tratamento?

Em geral, ISTs causadas por bactérias são mais fáceis de tratar. Já infecções por vírus podem ser controladas, mas nem sempre têm cura. Se uma mulher grávida tem uma IST, deve receber tratamento imediatamente, pois isso pode prevenir ou reduzir o risco do bebê ser infectado.

O tratamento costuma consistir em uma das seguintes opções, dependendo da infecção:

Antibióticos

Muitas vezes administrados em dose única, os antibióticos podem curar diversas infecções sexualmente transmissíveis causadas por bactérias e parasitas, incluindo sífilis, gonorreia, tricomoníase e clamídia.

Uma vez iniciado o tratamento com antibiótico, é necessário terminar a prescrição. Além disso, é importante não ter relações sexuais até sete dias após o término do tratamento com antibióticos e a cicatrização de quaisquer feridas.

Os especialistas também recomendam que as mulheres passem de novo por testes em três meses, já que existe um grande risco de reinfecção.

Medicamentos antivirais

Para quem tem herpes ou HIV, é prescrito um medicamento antiviral. Eles são capazes de manter a infecção por HIV controlada por anos. Porém, o paciente ainda carrega o vírus e pode transmiti-lo, embora o risco seja reduzido. Quanto antes a pessoa iniciar o tratamento para o HIV, mais eficaz ele será.

Tratamento para HPV

Existem mais de 200 subtipos de HPV, uma doença que já tem vacina contra os principais subtipos que causam verrugas, lesões pré-câncer e cânceres, especialmente de colo de útero na mulher e de pênis no homem.

Também é possível prevenir e, principalmente, realizar o diagnóstico precoce por meio da coleta de exame preventivo do colo do útero, o chamado Papanicolau, anualmente ou bianualmente, a partir dos 21 ou 24, dependendo do protocolo vigente na sua região.

O tratamento depende do tipo de lesão causada: verrugas serão cauterizadas; lesões pré-câncer podem precisar de procedimentos como a conização do colo do útero (uma retirada de um pedaço do colo uterino).

Quando o câncer é detectado pode ser possível realizar uma cirurgia que, no caso da mulher, envolve a retirada do útero e no homem do pênis. Ou, em casos ainda mais avançados, a realização de radioterapia.

Tratamento preventivo e notificação do parceiro

Se os testes mostrarem que a pessoa tem IST, é importante que os parceiros sexuais dela sejam informados para que possam fazer exames. Se estiverem infectados, podem ser tratados. A notificação consegue ajudar a limitar a disseminação.

Com isso, as pessoas em risco têm a possibilidade de buscar aconselhamento e o tratamento correto. E como é possível contrair algumas infecções sexualmente transmissíveis mais de uma vez, essa notificação reduz o risco de reinfecção.

Quando procurar um médico?

Consulte um médico ginecologista, urologista ou clínico geral imediatamente se você:

  • Tem sintomas e sinais de IST
  • É ativo sexualmente e pode ter sido exposto a uma IST

Marque uma consulta com um médico:

  • Se você está pensando em se tornar sexualmente ativo, antes de começar a ter relações sexuais com um novo parceiro
  • Ou, idealmente, pelo menos uma vez ao ano, de rotina, começando no início da adolescência, para que possa ser orientado sobre vacinas, cuidados e para esclarecer dúvidas. Se você é pai ou mãe, leve sua filha e/ou filho ao médico. Muitas ISTs não causam sintomas e só os exames de rotina irão detectar.

Complicações

Possíveis complicações incluem:

  • Dor pélvica
  • Complicações na gravidez
  • Inflamação ocular
  • Artrite
  • Doença inflamatória pélvica
  • Infertilidade
  • Doença cardíaca
  • Certos tipos de câncer, como câncer cervical, retal, de pênis, associado ao HPV

Como se prevenir de ISTs?

Existem várias maneiras de reduzir o risco ou evitar infecções. Veja como prevenir ISTs:

Abstinência

Para evitar as ISTs, a maneira mais eficaz é não fazer sexo. Mas essa não é a recomendação, pois fazer sexo seguro é também recomendado pela OMS como um fator de melhora da qualidade de vida.

Ficar com um parceiro sem infecção

Outro modo de evitá-las é manter relacionamento sexualmente com pessoas que fizeram os testes e não estão contaminadas por nenhuma IST.

Aguarde e teste

Evite relações sexuais vaginais e anais sem proteção com novos parceiros até que os dois tenham sido testados para ISTs. O sexo oral oferece menos risco, mas utilize um preservativo ou dique dental (quadrado de latéx usado por dentistas) para evitar o contato pele a pele entre as mucosas oral e genital.

Vacine-se

A vacinação precoce, antes do início da vida sexual, também é eficaz para prevenir certos tipos de ISTs. Há vacinas disponíveis para prevenção do HPV e da hepatite A e B.

Imunizar-se contra o HPV é o modo mais eficaz de prevenção contra essa infecção. A vacina tem distribuição gratuita pelo SUS e é indicada para meninas e meninos de 9 a 14 anos, com esquema de duas doses.

Adolescentes que receberem a primeira dose dessa vacina nessas idades podem tomar a segunda dose mesmo se os seis meses do intervalo indicado tiver sido ultrapassado para não perderem a chance de completar a imunização.

Em geral, a vacina contra hepatite B é administrada a recém-nascidos e a vacina contra hepatite A é recomendada para crianças de 1 ano. Ambas são recomendadas para pessoas que ainda não são imunes a essas doenças e para aquelas com maior risco de infecção.

Use preservativos de forma correta e consistente.

Utilize um novo preservativo para cada relação sexual, seja vaginal, oral ou anal. Jamais use lubrificantes à base de óleo, como vaselina, com preservativos.

Embora a camisinha reduza o risco de exposição à maioria das ISTs, elas fornecem menos proteção para infecções envolvendo feridas genitais expostas, como HPV ou herpes.

Não beba álcool excessivamente ou use drogas

Se você estiver sob influência de bebidas alcoólicas ou drogas, é mais provável que você corra riscos sexuais.

Comunicação

Antes de qualquer contato sexual sério, fale com seu parceiro sobre praticarem sexo seguro. Certifique-se de concordar especificamente sobre quais atividades serão ou não aceitáveis.

Circuncisão masculina

Para os homens, existem evidências de que a circuncisão pode ajudar a diminuir o risco de contrair o HIV em até 60%. A circuncisão também ajuda a prevenir a transmissão do herpes genital e HPV genital.

Artigo revisado pela Dra. Bárbara Murayama (CRM 112527)

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